Decidi trabalhar com ginecologia e obstetrícia ainda no segundo ano da faculdade e, desde então, realizei projetos de pesquisa e extensão em gestação e humanização no parto, antes mesmo disso virar um assunto tão em voga. Me especializei na residência médica da Santa Casa de São Paulo, onde também concluí meu mestrado em ginecologia endócrina e Menopausa, e após, concluí a pós-graduação em sexologia no IEPOS - Instituto de Ensino, Pesquisa e Orientação em Saúde.
Em meu trabalho procuro estimular o diálogo com as pessoas, sobretudo mulheres, mas também casais, homens cis e trans, e pessoas não binárias, e ouvi-las. Gosto, também, de explicar cada mecanismos do corpo, da mente e das doenças, bem como todas as possibilidades de tratamento. Acredito que devemos nos conhecer e entender nossa natureza com a maior riqueza de detalhes possível, pois, só assim, podemos conquistar autonomia, ter uma vontade genuína de desenvolver nosso autocuidado e autoestima, e a necessárias para uma vida livre, saudável e bem aproveitada.
Trabalho ainda em prol de discutir paradigmas, pressões, tabus, dúvidas e tudo mais que possa confundir, reprimir e sobrecarregar, principalmente as mulheres. Pratico a medicina com base em evidências científicas, livre de convenções, preconceitos e mitos que por vezes as fazem se privar de tratamentos e alternativas que melhorariam sua qualidade de vida e até sexualidade. Ou, ainda, no campo da obstetrícia, mitos que fazem mulheres vivenciarem a maternidade com culpa, medo e muitas vezes sofrerem intervenções precipitadas e desnecessárias.
Sou apaixonada pelo que faço! Minha missão?
Lutar para que as pessoas se sintam cada vez mais livres, felizes e saudáveis.
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